domingo, 26 de junho de 2011

A Morte da Ética


No Brasil, temos a percepção aceitável e cultural do chamado jeitinho brasileiro. Nada mais é que, formas ditas como “inteligentes” de levar vantagem em tudo. Não confundi com a criatividade, coisa que é tão característica do nosso povo. O jeitinho brasileiro, muitas vezes é uma forma simpática de burlar a ética.
                A Ética virou algo tão excepcional que devolver o dinheiro que não é seu, é destaque nos jornais. Fazer o certo é tão raro que virou exceção e não regra. Quem é ético, pode inclusive ganhar um adjetivo de bobo ou besta, pois a moda é tirar vantagem de tudo, de todos e em qualquer situação, seja na fila do banco ou no erro de um troco que veio a mais. A falta de ética está generalizada e não escolhe classes, seja ela social ou econômica, nem tampouco idade.
                Enquanto nós nos admiramos com as raras exceções da prova tímida que a ética ainda existe, aos pouco ela morre na falta de prática de muitos. Não é algo que se aprende na escola, nem nas reuniões familiares, onde os pais eram os semeadores. Ela aos poucos agoniza com escândalos descarados, estampados de verde, azul e branco e lamentamos seu último suspiro na esperança que ela tal qual a fênix ressurja das cinzas.

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