quinta-feira, 19 de maio de 2011

Cada escolha, uma renúncia.

Depois de um dia daqueles que nem vale a pena comentar.. bate aquela vontade de ligar, apenas para falar e ser ouvida.
"Nãos" sonoros sempre me deixam pensativas com as minhas escolhas. Se escolho tentar, é porque o Não já é garantido, o Sim, é bônus. Mas é tão duro ouvir o Não.

Meu humor nem sempre é compreendido, é quase como a arte dos palhaços que por dentro choram, mas por fora, tentam arrancar sorrisos. Apelo emocional? Talvez, porém o apelo era de atenção, de ser ouvida, de ter alguém para me dizer: "Fique tranquila, estou com você... isso é só uma fase". 

Lembro que meu pai sempre foi muito prático, acho que ele não sabia lidar com sentimentos, era sempre muito forte e muito sério. E eu tinha que me desdobrar para chamar a atenção.

Lição do dia: "Suas aflições, medos, tempestades são suas e demais ninguém!" Sinto falta do meu pai. Ele me fazia acreditar que sou mais forte do que imagino ser. Por isso, escolho agora imaginar o que meu pai me diria nesta situação.

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